Boff’s e Da Vinci’s
Caos de um corpo Vitruviano
Perfeição sem sentido
Num mundo
Mundano
Dualismos e dualidades
Capital
A certeza
De quê apenas um animal
Traz consigo
A vitrine de um mal
Incessante aos olhos nus
Espelho
Reflexo espiritual
Trágica comédia
De uma borboleta cega
Que não voa
Ecoa
Ainda as suas batidas
As suas asas
Quebradas
Não mais atadas
Descompassadas ao vento
Atreladas à percussão
De um músculo pagão
Som de um trovão
Efeito na água
Caída no chão
Ao chão eu fui
E nele me faltei
Quando de certo descobri
No meu reflexo
O Dela
Anexo
O de um animal
Um mal que nunca vi
domingo, 21 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
Negro púrpuro
Fui eu quem atuou
Sou eu
Quem sou?
Ator
Prefiro morrer de amor
A viver num desamor
Fui eu, fui eu
Quem desarmou
E continuo a insistir
Nesse sonho me meti
Desse sonho não menti
Preferi prosseguir
Seguir...
Sem ver razão
Segui
Olhos de um coração
Não vi
Onde foi que me meti
Senti
Olhos de um coração vivi
Pupilas negras de um castanho
Olhos de um coração que batia cego
Estranho
Pupilas negras de retina luz
Luz do túnel
Este no fim
Reproduz
Castanhos olhos negros
Estranhos pretos
Cor púrpura
Cura
De um sentimento
Teu brio de amar
Sou eu
Quem sou?
Ator
Prefiro morrer de amor
A viver num desamor
Fui eu, fui eu
Quem desarmou
E continuo a insistir
Nesse sonho me meti
Desse sonho não menti
Preferi prosseguir
Seguir...
Sem ver razão
Segui
Olhos de um coração
Não vi
Onde foi que me meti
Senti
Olhos de um coração vivi
Pupilas negras de um castanho
Olhos de um coração que batia cego
Estranho
Pupilas negras de retina luz
Luz do túnel
Este no fim
Reproduz
Castanhos olhos negros
Estranhos pretos
Cor púrpura
Cura
De um sentimento
Teu brio de amar
sábado, 7 de junho de 2008
Vacilo
São exatamente zero hora! Engraçado! Acho muito legal estar entre o nada e coisa alguma. É assim que me sinto agora. Talvez nesse plano eu consiga ver... sei lá! Enxergar o que realmente está acontecendo com a minha vida.Dentre meus ídolos - tirando os da minha família - Zeca Pagodinho e Nelson Rodrigues(que ídolos?! Acho que sempre pensei em ser boêmio!) o real incomoda-me pela fraqueza de não conseguir conquistar o espaço, a vida da qual eles "degustam". É, degustam ou degustaram. Para quem pensa que o Nelson parou junto ao seu coração.
Ninguém vive e, nem vai conseguir viver nesse plano. O que “Eles” criaram.E para desfrutar de uma existência "superficial" da qual riem os Mestres, desprovidos de valores e apaixonados pelas dores, na essência que, não sei como sempre souberam ser superficial. Apontando para todos que quisessem. Todos cegos pelo nascimento. Todos desencorajados pelo simples fato de viver. Olhem eu me contradizendo. Logo eu que defendo o amor. Incondicionalmente o amor. Fato esquecido, que tento eu, com todas as forças resgatar dentro da minha debilidade de amar, fora de um contexto que exalto pelo simples fato de ter resgatado esta mesma contradição.Adoro falar de coisa alguma quando me sinto perdido dentro dela. Uma pessoa, que por incrível que pareça consegui fugir tempos atrás, por na época já saber que era Ela. Quer queira ou não, eu tenho que falar dela. Putz! Ela, hoje, é mais do que eu dentro de mim. Será que um dia ela vai entender? Eu escrevo palavras aleatórias aqui, nesse momento, tentando entender o porquê de tanta tristeza.Assim vou vivendo essa madrugada.
O silêncio que se faz do meu ouvido à existência de um talvez.Um... "talvez esteja eu esperando um filho teu. Talvez eu, que sempre defendi uma gravidez consciente, esteja desesperada por não saber o que será de mim por esperar um filho teu."Teu sonho inesperado num momento que eu queria apenas a tua paz. Mas, confesso dentro de toda a minha vivência ignorante que a vontade que tive ontem e, somente ontem, foi de te gritar o quanto eu estava feliz pela perspectiva de te ver barrigudinha.
Desculpa, não consegui ainda desprender-me da sua existência. Foi quando falamos do inferno. E eu consegui ouvi-lo. Desculpa, tinha tanta coisa para escrever...
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Eu quase subo no palco da vida
É sim, quase...
Parece que ouço a minha mãe
Eu quase que a ouço
Talvez por isso
Muitas das coisas que eu fiz
Eu quase que conquistei
Eu quase que conquistei um amor uma vez.
Mas faltou um tiquinho...
Não me perguntem de quê
Mas quase que foi completo
Repleto
De “quases” talvez
Mas tudo não o é?
Eu quase que o torno completo
Eu quase que insisti
Mas não deu certo
Uma vez eu até quase que fiz um poema
Para ela
Eu quase que subo no palco
Eu quase que tomo de assalto
Um teatro
Sentado num banco alto
Olhando-a
Sentada de salto
E eu até quase que ganho
Eu quase arranho
Eu até quase já fiz chover
Só para vê-la
Quase ao alvorecer
Eu quase que me vi morrer
Ao tentar transparecer
O quanto me fez sofrer
Um ato de piedade
Nessa idade
Nem mesmo há de acontecer
Eh! Mas quase vi ao amanhecer
Um amor amadurecer
Quase que nas minhas mãos
Eu mesmo
Fiz apodrecer
Eu até quase já fiz amar
Mas foi esse caos
Que quase não quis deixar
Mundo louco!
Sufoco!
E o mais engraçado
É que nesse embaraçado
Eu quase me faço entender
Não me perguntem o porquê
Pois a única coisa que eu sei
É que “quase” não dá para responder
Quem dirá “quase” entender
Parece que ouço a minha mãe
Eu quase que a ouço
Talvez por isso
Muitas das coisas que eu fiz
Eu quase que conquistei
Eu quase que conquistei um amor uma vez.
Mas faltou um tiquinho...
Não me perguntem de quê
Mas quase que foi completo
Repleto
De “quases” talvez
Mas tudo não o é?
Eu quase que o torno completo
Eu quase que insisti
Mas não deu certo
Uma vez eu até quase que fiz um poema
Para ela
Eu quase que subo no palco
Eu quase que tomo de assalto
Um teatro
Sentado num banco alto
Olhando-a
Sentada de salto
E eu até quase que ganho
Eu quase arranho
Eu até quase já fiz chover
Só para vê-la
Quase ao alvorecer
Eu quase que me vi morrer
Ao tentar transparecer
O quanto me fez sofrer
Um ato de piedade
Nessa idade
Nem mesmo há de acontecer
Eh! Mas quase vi ao amanhecer
Um amor amadurecer
Quase que nas minhas mãos
Eu mesmo
Fiz apodrecer
Eu até quase já fiz amar
Mas foi esse caos
Que quase não quis deixar
Mundo louco!
Sufoco!
E o mais engraçado
É que nesse embaraçado
Eu quase me faço entender
Não me perguntem o porquê
Pois a única coisa que eu sei
É que “quase” não dá para responder
Quem dirá “quase” entender
Assinar:
Postagens (Atom)