domingo, 21 de setembro de 2008

Músculo pagão

Boff’s e Da Vinci’s
Caos de um corpo Vitruviano
Perfeição sem sentido
Num mundo
Mundano

Dualismos e dualidades
Capital
A certeza
De quê apenas um animal
Traz consigo
A vitrine de um mal

Incessante aos olhos nus
Espelho
Reflexo espiritual
Trágica comédia
De uma borboleta cega
Que não voa
Ecoa

Ainda as suas batidas
As suas asas
Quebradas
Não mais atadas

Descompassadas ao vento
Atreladas à percussão
De um músculo pagão
Som de um trovão
Efeito na água
Caída no chão

Ao chão eu fui
E nele me faltei
Quando de certo descobri
No meu reflexo
O Dela
Anexo
O de um animal
Um mal que nunca vi