segunda-feira, 26 de maio de 2008

Eu quase subo no palco da vida

É sim, quase...
Parece que ouço a minha mãe
Eu quase que a ouço
Talvez por isso
Muitas das coisas que eu fiz
Eu quase que conquistei

Eu quase que conquistei um amor uma vez.
Mas faltou um tiquinho...
Não me perguntem de quê
Mas quase que foi completo
Repleto
De “quases” talvez
Mas tudo não o é?

Eu quase que o torno completo
Eu quase que insisti
Mas não deu certo
Uma vez eu até quase que fiz um poema


Para ela
Eu quase que subo no palco
Eu quase que tomo de assalto
Um teatro
Sentado num banco alto
Olhando-a
Sentada de salto

E eu até quase que ganho
Eu quase arranho
Eu até quase já fiz chover
Só para vê-la
Quase ao alvorecer

Eu quase que me vi morrer
Ao tentar transparecer
O quanto me fez sofrer
Um ato de piedade
Nessa idade
Nem mesmo há de acontecer

Eh! Mas quase vi ao amanhecer
Um amor amadurecer
Quase que nas minhas mãos
Eu mesmo
Fiz apodrecer

Eu até quase já fiz amar
Mas foi esse caos
Que quase não quis deixar
Mundo louco!
Sufoco!

E o mais engraçado
É que nesse embaraçado
Eu quase me faço entender
Não me perguntem o porquê
Pois a única coisa que eu sei
É que “quase” não dá para responder
Quem dirá “quase” entender

2 comentários:

Anônimo disse...

Amei!!!você arrasa também hein!!sensacional!!

Anônimo disse...

Amei!!!você arrasa também hein!!sensacional!!